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07/03/2025 às 09h23min - Atualizada em 07/03/2025 às 09h23min

Óbidos, a capital regional da folia

Tudo se originou dos entrudos, palavra esta que vem do latim e que significa entrada ou começo. Alguns historiadores cogitam que os portugueses tenham trazido das Índias para Portugal, onde se popularizou

Por: Prof. Carlos Vieira.
Sobre o carnaval

ÓBIDOS - Antes de tecer alguns comentários sobre o carnaval obidense, quero aproveitar a oportunidade para agradecer penhoradamente o esforço do Prefeito Jaime Silva em proporcionar esse magnifico espetáculo a população, não só de Óbidos, como de toda região; ao trabalho imensurável do Secretário Municipal de Cultura, meu irmão Luiz Carlos; o apoio incondicional das demais Secretarias Municipal; a polícia Militar e a equipe de segurança obidense, que possibilitaram um carnaval sem violências.

O hercúleo trabalho dos representantes dos blocos, pelo excelente espetáculo proporcionado, ao trabalho da DEMUTRAN, na organização do trânsito; a imprensa, que oportunizou principalmente aqueles que não puderam se fazer presente, por motivos de doenças, trabalho ou mesmo pela ausência do município, e fizeram um registro indelével que ficará perpetuado na história de nosso carnaval de nosso município.

As pessoas que se dispam colocar suas barracas de alimentação e bebidas, para servirem os foliões, os turistas que vieram prestigiar, o comportamento educado e receptível dos obidenses, que já é uma de nossas maiores referências, aos vendedores de lembranças do carnaval, as pessoas que armaram seus brinquedos para servirem às crianças, as nossas bandas musicais pelo excelente desempenho e a todos que contribuíram direta ou indiretamente para o êxito do evento.

Se tivesse que dar uma nota, certamente não seria menos que 10. Nesses sete dias de festas que transformam nossa histórica cidade de Óbidos, na capital Regional da Folia, convém lembrar como tudo realmente aconteceu.

 

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Tudo se originou dos entrudos, palavra esta que vem do latim e que significa entrada ou começo. Alguns historiadores cogitam que os portugueses tenham trazido das Índias para Portugal, onde se popularizou. E no início do século XVII, tenham trazido para o Brasil. Era uma festa profana que acontecia nos 03 dias que antecediam a quaresma, e consistia em verdadeiras batalhas travadas entre as famílias tradicionais, que se sujavam com tisnas de fogão, banha de porco, bagaço de frutas, água que eram lançadas dentro de bexigas etc.

Com a chegada dos portugueses ao Brasil, posteriormente, na primeira metade do século XVII, trouxeram os Entrudos principalmente para a região nordestina, já que a região costeira foi a primeira a ser colonizada.

Com as grandes secas que assolaram o Nordeste na segunda metade do século XIX, e a vinda de grandes levas de nordestinos para o nosso município, trouxeram consigo em sua bagagem cultural, o Entrudo.

Devido ao questionamento das famílias tradicionais, que achavam a brincadeira muito violenta e que muitas vezes terminava na delegacia, tiveram seu fim no ano de 1918.

A partir dessa data, para substituir os Entrudos, surgiram os Blocos de Rua, sendo o primeiro, o Bloco dos Espanadores, formados por militares. Os blocos foram trazidos por jovens obidenses que moravam nas grandes capitais regionais e pelos soldados que serviam em Óbidos o Exército.

Devido à ausência de clubes sociais, o carnaval de salão era realizado em casas familiares, salões da Prefeitura ou mesmo no Quartel Militar. O primeiro club social a surgir em Óbidos foi o Amazônia Club. Os blocos desfilavam pelas ruas da cidade e terminavam no Amazônia Club.

Novos clubes sociais.

No início da década se 60, surgiram os grandes clubes sociais: Mariano, Paraense, Assembleia Recreativa Pauxis e o Clube Alegria, do senhor Antônio Fernandes, popularmente conhecido como Antonico Pé de Arpão que se imortalizou como um de nossos grandes foliões, ao lado do Sr. Mário Prata, Miguel Venâncio, Canela de Vidro, Nenê Três Almas, Bilú, Valdir Matos, Flory, Odenor e Orivaldo Nunes e tantos outros.

Ainda na década de 60, surge o primeiro bloco onde homens vestiram- se de mulheres, entre eles Mário Prata e Renato Jordão, fato este que se tornou um escândalo para a sociedade tradicional da época.

Com a crise econômica que ou o país na década de 70, muitos clubes fecharam, permanecendo os blocos de rua que eram mantidos por populares e os clubes mais tradicionais.

Nas décadas de 80 e até o final de 90, nosso carnaval de rua ficou sob a responsabilidade de um grupo de jovens, chamado A Turma do Barreirão, que se reuniam aos domingos na Praça de Santana, com instrumentos musicais adquiridos por intermédio de políticos ou comprados com seus próprios recursos.  Contratavam o Rosildo e saiam pelas ruas da cidade, mantendo nossa tradição.

Somente no final da década de 90, na istração do Prefeito José Mário de Souza, tendo como Secretário de Cultura o Sr. Jorge Ary, popular Jorjão, foi que o carnaval ou a ser mantido pelo poder público e tomou as proporções atuais. Devido às suas peculiaridades e complexidades, assim como à continuidade das pesquisas, estarei lançando uma versão mais completa em breve. Foi somente um pequeno resumo escrito no hoje.  

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