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Indígenas processam NYT por reportagem que liga grupo à pornografia

Indígenas do Amazonas entraram com ação contra The New York Times e alegaram que matéria do jornal os retratou como viciados em pornografia

Da Redação
24/05/2025 09h20 - Atualizado há 2 semanas

Indígenas processam NYT por reportagem que liga grupo à pornografia
Foto: Reprodução

BRASIL - Um povo indígena da Amazônia entrou com ação na justiça contra o jornal The New York Times (NYT), com a alegação de que uma reportagem do veículo de comunicação os retratou como viciados em pornografia. O processo por difamação é de autoria dos Marubo – um dos grupos que habita o Vale do Javari, área isolada no oeste do Amazonas.

A ação, que tramita em tribunal de Los Angeles, detalha que o povo Marubo pede indenização milionária por uma reportagem que, segundo acusam, retratou-os como viciados em tecnologia e obcecados por pornografia após a introdução da internet no território indígena.

A ação também pede a responsabilização dos portais TMZ e do Yahoo, pois as matérias desses sites teriam amplificado e sensacionalizado as informações divulgadas pelo New York Times, bem como difamado os Marubo, segundo detalhou o jornal The Guardian.

A reportagem do NYT alvo da ação foi assinada pelo jornalista Jack Nicas e publicada em 19 de julho de 2024. A matéria aborda como os Marubo lidavam com a chegada do serviço internet via satélite, por meio da empresa Starlink, do bilionário Elon Musk.

A publicação também afirma que, menos de um ano depois disso, a comunidade ou a enfrentar os mesmos tipos de dificuldades decorrentes de efeitos generalizados da internet no restante do planeta e a proliferação de smartphones que grande parte do mundo enfrenta há anos.

No entanto, os indígenas alegaram que o texto “retratava o povo Marubo como uma comunidade incapaz de lidar com a exposição básica à internet” e destacava “alegações de que a juventude deles havia sido consumida pela pornografia”.

“Essas declarações não eram apenas inflamatórias, mas transmitiam ao leitor comum que o povo Marubo havia decaído moral e socialmente, como resultado direto do o à internet”, diz parte da ação judicial. “Tais representações vão muito além de comentários culturais; elas atacam diretamente o caráter, a moralidade e a posição social de todo um povo, sugerindo que lhes faltam a disciplina ou os valores necessários para atuar no mundo moderno.”

O texto do NYT listou, ainda, uma série de desafios que chegaram com a internet ao território e teriam afetado os Marubo: “adolescentes grudados nos celulares; bate-papos em grupo cheios de fofocas; redes sociais viciantes; desconhecidos on-line; videogames violentos; fraudes; desinformação; e menores assistindo à pornografia”.

Além disso, o jornalista Jack Nicas relatou que um líder tribal estaria aflito com a questão da pornografia, pois jovens estariam compartilhando vídeos explícitos em grupos de bate-papo, “uma tendência preocupante para uma cultura que desaprova o beijo em público”.

 


FONTE: Metrópoles
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