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Desenhos que contam histórias: universitários resgatam a memória arquitetônica de Santarém

Exposição no Museu João Fona reuniu arte, afeto e identidade cultural em homenagem ao patrimônio da cidade

Por: Henrique Britto
18/05/2025 12h10 - Atualizado há 2 semanas

 

SANTARÉM - No coração de Santarém, entre traços firmes e memórias afetivas, o Museu João Fona foi transformado em uma galeria viva da história local. A iniciativa foi realizada pela UNAMA Santarém, por meio do curso de Arquitetura e Urbanismo.

A exposição “Reviver o ado: desenhando a memória de Santarém”, realizada entre os dias 13 e 16 de maio, integrou a programação da Semana Nacional dos Museus e convidou o público a redescobrir a cidade por meio do olhar sensível de seus futuros arquitetos. A iniciativa, coordenada pela professora Bianca Alcântara, nasceu do desejo de unir arte e patrimônio em uma experiência formativa e coletiva.

 



“Recebemos o convite para participar da Semana dos Museus e decidimos criar uma exposição que unisse os olhares artístico e técnico. Os alunos puderam expressar, por meio do desenho, a memória arquitetônica de Santarém, com obras autorais feitas à mão e em formato digital”, explicou.

Entre os desenhos expostos, estavam representações de monumentos históricos, praças e igrejas, mas também criações inspiradas em vivências pessoais. A proposta era simples e poderosa: usar o desenho como ferramenta de preservação da memória urbana e de valorização da identidade cultural.

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Quando a arte encontra a memória


A acadêmica da UNAMA, Maria Clara Alves, veio de Juruti para estudar em Santarém.
Para ela, o projeto foi uma oportunidade de se conectar com a cidade. “Pesquisei sobre a história local e me encantei com o crucifixo da Catedral de Nossa Senhora da Conceição. Descobri que ele foi doado por um naturalista, sobrevivente de um naufrágio. Achei essa história muito simbólica e decidi retratá-la”, contou.

A mãe de Maria Clara, a socióloga Elisângela Albuquerque, acompanhou de perto o envolvimento da filha. “Mesmo não sendo daqui, ela contribuiu para preservar a memória da cidade. Isso é muito significativo. Quando um profissional aplica o que aprende com um olhar social, ele transforma a realidade”, afirmou.



Traços de infância e pertencimento

A memória também guiou o trabalho do estudante Rafael Pena, da UNAMA Santarém, que escolheu retratar a Praça do Pescador. “Quando era criança, minha família e eu íamos muito lá. Era um lugar de convivência, de alegria. Relembrar isso por meio do desenho foi uma forma de valorizar nossa história e cultura”. Para ele, a arte é uma ponte entre o ado e o futuro. “Precisamos lembrar de onde viemos para construir uma sociedade mais consciente”.

Juventude e tradição no mesmo espaço
A presença dos estudantes no museu foi celebrada por artistas locais, como o santareno Alan Pessoa, de 29 anos. “É essencial os jovens ocuparem espaços culturais. Quando eles trazem sua arte para lugares como o Museu João Fona, criam um diálogo entre juventude e tradição. Isso forma profissionais mais sensíveis e conscientes do papel que têm na construção da cidade”, destacou.

Patrimônio em tempos de urbanização
Para o diretor do Museu João Fona, o antropólogo Anderson Pereira, a exposição representou mais do que uma atividade acadêmica — foi um gesto de resistência cultural. “Estamos em uma cidade amazônica em acelerado processo de urbanização. Preservar o patrimônio histórico é também preservar a memória coletiva. Essas parcerias com a universidade nos ajudam a transformar desafios em sabedoria”.

De acordo com Anderson, o museu não é apenas um espaço de salvaguarda, mas um lugar de reflexão. “A tecnologia não é só o agora. Ela também é parte dos processos responsáveis por nos ajudar a viver em sociedade de forma equilibrada. E quando estudantes se envolvem com esse tipo de ação, eles assumem o compromisso de projetar uma cidade que respeite suas origens e avance com responsabilidade."

 


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