{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Portal Obidense ", "url": "/", "logo": "/images/1444164888ipal_352x125.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/obidense","https:\/\/www.instagram.com\/portalobidense\/?hl=pt-br","@saiteobidense"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Portal Obidense ", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Política", "item": "/ver-noticia/92/politica" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Estadão critica Moraes e o chama de “supremo delegado federal”" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/15548/estadao-critica-moraes-e-o-chama-de-supremo-delegado-federal#Website", "name" : "Estadão critica Moraes e o chama de “supremo delegado federal”", "description": "Jornal descreveu \"acúmulo de poder\" do ministro como \"aberração institucional\"", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/obidense-br.parainforma.com/image?src=/images/noticias/15548/09014827_Segurana_P.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/15548/estadao-critica-moraes-e-o-chama-de-supremo-delegado-federal" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/15548/estadao-critica-moraes-e-o-chama-de-supremo-delegado-federal#NewsMediaOrganization", "name": "Portal Obidense ", "alternateName": "Portal Obidense ", "url": "/", "logo": "/images/ck/files/2018-04-14%2017_46_11.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/obidense","https:\/\/www.instagram.com\/portalobidense\/?hl=pt-br","@saiteobidense"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/15548/estadao-critica-moraes-e-o-chama-de-supremo-delegado-federal#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/15548/estadao-critica-moraes-e-o-chama-de-supremo-delegado-federal" }, "headline": "Estadão critica Moraes e o chama de “supremo delegado federal”", "description": "Jornal descreveu \"acúmulo de poder\" do ministro como \"aberração institucional\"", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/obidense-br.parainforma.com/image?src=/images/noticias/15548/09014827_Segurana_P.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2025-01-09T08:46:45", "dateModified": "2025-01-09T08:46:45", "author": { "@type": "Person", "name": "www.obidense-br.parainforma.com", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Portal Obidense ", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/files/2018-04-14%2017_46_11.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }
BRASIL - O jornal O Estado de S. Paulo alcunhou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de “supremo delegado federal” ao ironizar o acúmulo de poder do qual o magistrado dispõe com a anuência de seus colegas de Corte.
Em editorial publicado na quarta-feira (8), o veículo de imprensa ressaltou um levantamento recente feito com base em dados do portal Corte Aberta, que mostrou que Moraes detém a relatoria de 21 dos 37 inquéritos em aberto que tramitam no tribunal. Para o periódico, trata-se de uma “aberração institucional” que somente aprofundará a fissura entre o STF e a sociedade brasileira.
– Nos últimos anos, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes se tornou uma espécie de “delegado” na Corte e, ao que parece, tomou gosto pela função, sob o beneplácito de seus pares. O que já era perceptível à luz da atitude e de certas decisões monocráticas de Moraes pôde ser atestado por números – disse o jornal, lembrando ainda que o segundo ministro com mais casos sob sua relatoria é Luiz Fux, que conduz somente três inquéritos, o que por si só já evidencia o contraste.
Ao questionar o que leva a Corte a pensar que Moraes seria mais apto que seus pares para presidir tantas investigações, o jornal levantou uma hipótese. E a resposta é “nada, a não ser, talvez, sua propensão para atuar mais como um chefe de polícia do que como ministro de Corte Suprema, no melhor cenário, ou a tibieza de seus pares para frear esse acúmulo de poder, no pior”.
O Estadão ainda aponta como problemático o “elevado número de investigações criminais sob a responsabilidade de uma Corte que, em tese, deveria se ocupar precipuamente da guarda da Constituição”. Para o veículo, o entendimento da abrangência do foro especial por prerrogativa de função – o foro privilegiado – tem a firmeza de um “prego na areia” e varia de acordo com as “conveniências políticas de ocasião”.
– Os ministros mudam com impressionante rapidez e sem-cerimônia ímpar a própria jurisprudência da Corte para, na prática, escolher quem vão julgar a partir de critérios bem menos transparentes do que os fixados pela Lei Maior, o que ora aumenta, ora diminui os casos criminais em tramitação no STF. Não é assim que funciona o sistema de Justiça em um Estado Democrático de Direito – observou o jornal.
O editorial ainda questiona a “compreensão elástica do instituto da prevenção”, justificativa usada para que Moraes tenha tantos inquéritos sob sua supervisão. Segundo esse conceito, o juiz que tratou de determinado processo deve ficar com todas as demais ações que surgirem e tiverem ligação com ele.
– Será mesmo que todos os 21 inquéritos relatados por Moraes chegaram até ele por estarem direta ou indiretamente ligados? Não parece ser o caso, afinal são múltiplas as investigações policiais em andamento, quando a prevenção, a rigor, pressupõe que sejam unificadas. Tudo já seria espantoso se essa miríade de inquéritos relatados por Moraes tivesse objetos bem definidos e prazos razoáveis. Em muitos casos, não há nem uma coisa nem outra – pontuou o jornal.