{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Portal Obidense ", "url": "/", "logo": "/images/1444164888ipal_352x125.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/obidense","https:\/\/www.instagram.com\/portalobidense\/?hl=pt-br","@saiteobidense"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Portal Obidense ", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Reportagem", "item": "/ver-noticia/114/reportagem" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Fernão Lara Mesquita: ‘Brasil vive censura mais violenta que a do regime militar’ | Portal Obidense" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/11193/fernao-lara-mesquita-brasil-vive-censura-mais-violenta-que-a-do-regime-militar-portal-obidense#Website", "name" : "Fernão Lara Mesquita: ‘Brasil vive censura mais violenta que a do regime militar’ | Portal Obidense", "description": "Ex-diretor do jornal O Estado de S. Paulo afirma que a imprensa deixou de produzir reportagens para vender opiniões", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/obidense-br.parainforma.com/image?src=/images/noticias/11193/27033529_Segurana_P.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/11193/fernao-lara-mesquita-brasil-vive-censura-mais-violenta-que-a-do-regime-militar-portal-obidense" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/11193/fernao-lara-mesquita-brasil-vive-censura-mais-violenta-que-a-do-regime-militar-portal-obidense#NewsMediaOrganization", "name": "Portal Obidense ", "alternateName": "Portal Obidense ", "url": "/", "logo": "/images/ck/files/2018-04-14%2017_46_11.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/obidense","https:\/\/www.instagram.com\/portalobidense\/?hl=pt-br","@saiteobidense"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/11193/fernao-lara-mesquita-brasil-vive-censura-mais-violenta-que-a-do-regime-militar-portal-obidense#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/11193/fernao-lara-mesquita-brasil-vive-censura-mais-violenta-que-a-do-regime-militar-portal-obidense" }, "headline": "Fernão Lara Mesquita: ‘Brasil vive censura mais violenta que a do regime militar’ | Portal Obidense", "description": "Ex-diretor do jornal O Estado de S. Paulo afirma que a imprensa deixou de produzir reportagens para vender opiniões", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/obidense-br.parainforma.com/image?src=/images/noticias/11193/27033529_Segurana_P.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2023-03-27T16:32:45", "dateModified": "2023-03-27T16:32:45", "author": { "@type": "Person", "name": "www.obidense-br.parainforma.com", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Portal Obidense ", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/files/2018-04-14%2017_46_11.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }

Fernão Lara Mesquita: ‘Brasil vive censura mais violenta que a do regime militar’ | Portal Obidense

Ex-diretor do jornal O Estado de S. Paulo afirma que a imprensa deixou de produzir reportagens para vender opiniões

Da Redação
27/03/2023 16h32 - Atualizado em 27/03/2023 às 16h32

Fernão Lara Mesquita: ‘Brasil vive censura mais violenta que a do regime militar’ | Portal Obidense
obidense-br.parainforma.com

BRASIL - Ex-diretor do jornal O Estado de S. Paulo, Fernão Lara Mesquita afirma que a imprensa deixou de produzir reportagens para vender opiniões. “Hoje, faz as pessoas ouvirem o contrário do que foi dito e distorce, na ida e na volta, a conexão entre o país real e o oficial”, observou, em entrevista publicada na Edição 157 da Revista Oeste. Para Mesquita, os remédios capazes de tratar essa enfermidade são “voltar a fazer jornalismo”.
 

Autor do site Vespeiro, Mesquita sofreu censura dias depois do segundo turno das eleições. Na ocasião, publicou um vídeo em que trata do sistema eleitoral. O blog ficou desativado por semanas, mas voltou a funcionar depois.
 

Confira alguns trechos da entrevista. 

Há uma reação do establishment e da velha mídia contra o surgimento de novos veículos e produtos jornalísticos. Há como resistir a isso? 

Depende se você está ou não em uma ditadura. No caso do Brasil, estamos em uma, e que arrebenta, desmonetiza e censura. Hoje, ela é muito mais violenta que a do regime militar. Eu já trabalhava em redação quando vigorava, em tese, a censura. O governo mandava um censor e o colocávamos na oficina. Lá, ele pinçava uma ou outra notícia. Nem todo dia isso acontecia. Agora, “cozinha-se” uma pessoa. Pegam um jornalista, proíbem-no de escrever em qualquer plataforma que alcance o público, tiram dele as possibilidades de remuneração, congelam os seus bens e proíbem-no de ar as redes sociais. Matam a pessoa. Consegue-se isso em ditaduras com padrões chineses, que é o que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, faz no Brasil. É algo de uma violência que a humanidade nunca experimentou antes.
 

Faz pouco tempo que o consórcio de imprensa acabou. Qual a sua avaliação sobre ele? 

Um pool de veículos para transmitir as mesmas imagens, como em um debate político ou qualquer outro evento, é válido. Agora, acho patético um consórcio alinhado ideologicamente, como o que tivemos aqui no Brasil por dois anos, que disse as mesmas coisas a respeito da pandemia de coronavírus e apoiou automaticamente posições contra um governo, no caso Bolsonaro, e a tudo o que se opunha a ele. Quando eu deixei as redações, há cerca de 20 anos, a imprensa era a instituição mais irada do Brasil, porque ela fazia seu papel, estava contra o establishment e defendia o rigor ético. Hoje, em termos de avaliação, está com menos credibilidade que o Congresso Nacional.

 

 


FONTE: obidense-br.parainforma.com
Tags »
Notícias Relacionadas »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp