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18/11/2024 às 12h57min - Atualizada em 18/11/2024 às 12h57min

Lançamento do livro “Era uma vez nós três – uma infância na Amazônia”, o primeiro livro de Maria José Caluff

Do alto dos seus joviais 80 anos de idade a autora lança sua obra nesta segunda-feira, 18, no Canto Coworking e Café, das 17 às 19h, em Belém - PA

Célio Simões de Souza

Célio Simões de Souza

CÉLIO SIMÕES DE SOUZA é paraense da cidade de Óbidos, advogado pós-graduado em Direito do Trabalho, jurista, escritor, professor, palestrante, poeta e

Por: Célio Simões (*)
Lançamento do livro 'Era uma vez nós três – uma infância na Amazônia'

BELÉM - A obra é prefaciada pelo advogado e escritor Célio Simões, membro da Academia Paraense de Letras, das Academia Paraense de Jornalismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, entre outras entidades.

Célio, obidense como a autora, atiça a curiosidade do leitor ao adiantar, no prefácio: “Na medida em que se mergulha nas evidências da prosa, exuberante em minúcias, esplêndida em reminiscências e pródiga nas fotos resgatadas de antigos baús, torna-se inevitável a comparação entre a atualidade e o que foi a vida da família num lugar devoluto, privado das benesses da energia elétrica, da água encanada e de meios razoáveis de comunicação com a própria comunidade do entorno, tirando da própria terra o seu sustento. Em apertada síntese, são episódios edificantes, pejados de realidade, magistralmente contados, e que de certo modo identificam quantos (como eu) viveram nas instáveis várzeas amazônicas e só depois, refertos das vicissitudes, atribulações e imprevistos da vida rural, fixaram-se definitivamente na cidade. Não há possibilidade alguma que jovens da atualidade, portadores de caros e sofisticados celulares, compreendam como era ou foi possível a várias gerações, sequer sonhar com as maravilhas da tecnologia, da eletrônica e da internet, sem o que eles atualmente não conseguem viver. Nesse o, mercê da sua extraordinária capacidade narrativa, materializou a autora um magnífico compêndio sobre como subsistir num cenário a um só tempo sedutor e hostil, no qual a natureza bruta era a mais ostensiva entre as suas realidades. Quem tiver a ventura de percorrê-lo por inteiro, concluirá que mesmo com as agruras impostas pela rusticidade do meio, as orientações paternas, a religiosidade, os valores morais cultivados à exaustão, os hábitos morigerados, o comedimento e o estoicismo, agiram como o supedâneo capaz de forjar pessoas de invejáveis têmperas, como são todos os protagonistas do comovente enredo”.

Sobre a obra, a primogênita da autora, pedagoga e arquiteta Paula Andréa Caluff Rodrigues, doutora em Comunicação, Linguagem e Cultura, e mestre em Patrimônio Cultural, comenta:

“Entre tramas e bordados eis que surge um interessante e delicado tecido da memória, feito ao longo de anos a fio. Como uma diligente fiandeira, Maria José revive o ado, suas origens e muitas histórias de vidas que se entrelaçaram com a sua. De maneira despretensiosa, a autora nos instiga a sentarmos ao seu lado e observarmos as idas e vindas do seu tear, que vai ao ado distante, buscar rendas e bordados que não mais existem, para enfeitarem a trama de sua existência. Por muitos anos, Maria teceu, desfiou, bordou, escreveu e apagou suas incontáveis linhas que aos poucos iam construindo o tecido/livro chamado “Era uma vez nós três”. Em paralelo, ela confeccionava, mesmo sem perceber, o precioso registro de uma espécie de aristocracia rural do Baixo Amazonas. Fazendeiros que, apesar de morarem à beira dos igarapés, como o Igarapé dos Currais, cultivavam hábitos e gestos de grande nobreza, prezavam pela boa educação, praticavam a solidariedade e possuíam um conhecimento empírico irável. É um retrato de sociabilidades e vivências que parecem inverossímeis aos olhos da contemporaneidade. O texto é cativante e a leitura muito agradável.

A autora alterna dados genealógicos com fatos históricos, memórias pessoais e “causos engraçados”, com uma riqueza de detalhes impressionante, como é o caso da descrição de várias cantigas de rodas e brincadeiras infantis que faziam parte da cultura da época. Surge, então, um interessante enfrentamento entre o campo e a cidade, entre o ado e o presente, entre infância e maturidade em uma história que Maria José Caluff oferece através de suas memórias afetivas. Esta primeira e grande obra, publicada após seus 80 anos, marca com louvor a grandeza de sua existência, que reverbera em todos aqueles que fazem parte de sua amada família e que são seu maior legado”.

O Canto Coworking e Café fica na Serzedelo Correa, 15, no Ed. Manoel Pinto da Silva, em Belém.

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