Aventura e adrenalina na 2º edição da Trilha Óbidos, Muratubinha. Viagens pela Amazônia, enfrentando água e lama.
11/12/2018 20h30 - Atualizado em 11/12/2018 às 20h30
Foto: Elton Pereira
ÓBIDOS - Foram mais de 4 horas de lama, vegetação fechada e muita emoção que os aventureiros em suas motocicletas enfrentaram até chegar na comunidade de várzea Muratubinha, comunidade de várzea localizada a aproximadamente 11km da cidade de Óbidos, via fluvial.
Essa foi a segunda vez que a trilha foi realizada, marcando assim o início da festividade da padroeira da comunidade nossa senhora da Conceição, segundo a história, a primeira capela da santa padroeira da comunidade foi construída em1959.
Homens e mulheres de Óbidos enfrentaram logo de cara o 1º desafio, atravessar o rio amazonas em suas motos sobre uma pequena embarcação, para isso era importante aproveitar as primeiras horas do dia quando o grandioso e majestoso rio está mais calmo, a partida rumo ao desconhecido para muito foi registrado de perto pelas lentes do Portal Obidense através de nosso colaborador Elton Pereira, que com o espírito aventureiro também viveu esta emoção.
A vegetação alta e cortante de várzea dificultou a viagem, mais foram os atoleiros que cobraram o preço da viagem, era preciso muita destreza e perícia para ar pelos mesmo sem se atolar, já avam das 13 horas quando os aventureiros chegaram na comunidade, onde foram recebidos pelos comunitários com uma salva de fogos, a partir de então só festa e alegria até a manhã de domingo quando os trilheiros tiveram que retornar para suas casas marcando assim o final da considera última trilha do ano.
A comunidade Muratubinha - Esta Comunidade teve início na primeira metade do século, com o casal de portugueses Joaquim Teixeira e Antônia Teixeira e seus filhos, que se dedicaram ao plantio de cana e fabricavam mel, açúcar “moreno” e rapadura em boa quantidade. Mais tarde aqui se estabeleceram as famílias de Alexandre José Davi, Luis Barros, Saturnilo dos Santos, Raimundo Trezalma Paiva, Manoel de Castro, Paulo Batista, Simplício Santos e Teuca Corrêa, que foi o primeiro plantador de juta da localidade.
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FONTE: Por: Elton Pereira
