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AMAZÔNIA - Com a chegada do “Inverno Amazônico”, período caracterizado pelo aumento das chuvas e variações de temperatura, casos de gripes e resfriados tornam-se mais frequentes. Em busca de alívio imediato para sintomas como febre, dor de cabeça e congestão nasal, muitas pessoas recorrem à automedicação. Por outro lado, essa prática pode trazer sérios riscos à saúde.
A farmacêutica Carlena Sinara, coordenadora do curso de Farmácia da UNAMA Santarém, explica que o consumo indiscriminado de medicamentos pode provocar intoxicações, reações alérgicas severas, resistência a antibióticos e até agravamento de doenças. “O uso prolongado ou em doses inadequadas pode causar danos ao fígado, rins e estômago. O problema é que muitos acreditam que remédios comuns, como analgésicos e descongestionantes, são inofensivos, mas o uso sem orientação profissional pode ter consequências sérias”, destaca.
Os mais procurados
Entre os medicamentos mais utilizados de forma inadequada estão antibióticos, anti-inflamatórios, antigripais e antialérgicos. O uso incorreto de antibióticos, por exemplo, pode levar à resistência bacteriana, tornando infecções futuras mais difíceis de tratar. Já os anti-inflamatórios e analgésicos, quando tomados sem critério, podem desencadear gastrite, úlceras e complicações renais.
“Os antigripais e descongestionantes são frequentemente consumidos sem prescrição, mas podem elevar a pressão arterial e causar insônia ou agitação. Até os antialérgicos, que parecem inofensivos, podem gerar sonolência excessiva ou reações adversas em pessoas com doenças pré-existentes”, detalha a especialista.
Sintomas mascarados
Além dos efeitos colaterais, a automedicação pode mascarar sintomas de enfermidades mais graves, atrasando o diagnóstico e comprometendo o tratamento adequado. “Quando os sintomas são suprimidos temporariamente sem investigar a causa real do problema, o quadro pode se agravar sem que o paciente perceba”, destaca Carlena.
Outro risco é a interação entre medicamentos, que pode potencializar efeitos indesejados. “Combinar anti-inflamatórios com anticoagulantes aumenta o risco de hemorragias. O uso de antibióticos pode reduzir a eficácia de contraceptivos orais e a associação de medicamentos com álcool intensifica a toxicidade para o fígado”, exemplifica.
Procure orientação
Diante desses perigos, a farmacêutica reforça a importância da orientação profissional. “O farmacêutico tem um papel essencial na educação em saúde, ajudando a população a compreender os efeitos dos medicamentos, suas indicações, contraindicações e possíveis interações. Além disso, identifica sinais de complicações e encaminha o paciente ao médico quando necessário”, ressalta.
Dependência e alternativas naturais
Para aliviar sintomas comuns sem recorrer a remédios, alternativas naturais podem ser eficazes. “Gargarejos com água morna e sal ou chá de gengibre e mel ajudam na dor de garganta, enquanto a lavagem nasal com soro fisiológico auxilia na congestão. Para febre leve, manter-se hidratado, descansar e aplicar compressas frias são medidas simples e seguras”, sugere Carlena.
Outro ponto de atenção é a dependência química ou psicológica resultada do uso abusivo de medicamentos sem prescrição. Sintomas persistentes, agravamento do quadro, mudanças de comportamento e sinais de irritabilidade ou confusão são indícios de que algo está errado. “O uso responsável de medicamentos garante que eles sejam tomados na dose e pelo tempo adequado. A conscientização por meio da educação em saúde é fundamental para reduzir os riscos da automedicação e incentivar o acompanhamento profissional”, finaliza a especialista.