{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Portal Obidense ", "url": "/", "logo": "/images/1444164888ipal_352x125.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/obidense","https:\/\/www.instagram.com\/portalobidense\/?hl=pt-br","@saiteobidense"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Portal Obidense ", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Brasil", "item": "/ver-noticia/113/brasil" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Estadão defende o direito à crítica aos “exageros do STF”" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/14012/estadao-defende-o-direito-a-critica-aos-exageros-do-stf#Website", "name" : "Estadão defende o direito à crítica aos “exageros do STF”", "description": "\"Demandar a contenção do Supremo não é ser golpista, é só ser republicano\", opinou o jornal", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/obidense-br.parainforma.com/image?src=/images/noticias/14012/15041641_Segurana_P.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/14012/estadao-defende-o-direito-a-critica-aos-exageros-do-stf" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/14012/estadao-defende-o-direito-a-critica-aos-exageros-do-stf#NewsMediaOrganization", "name": "Portal Obidense ", "alternateName": "Portal Obidense ", "url": "/", "logo": "/images/ck/files/2018-04-14%2017_46_11.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/obidense","https:\/\/www.instagram.com\/portalobidense\/?hl=pt-br","@saiteobidense"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/14012/estadao-defende-o-direito-a-critica-aos-exageros-do-stf#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/14012/estadao-defende-o-direito-a-critica-aos-exageros-do-stf" }, "headline": "Estadão defende o direito à crítica aos “exageros do STF”", "description": "\"Demandar a contenção do Supremo não é ser golpista, é só ser republicano\", opinou o jornal", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/obidense-br.parainforma.com/image?src=/images/noticias/14012/15041641_Segurana_P.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2024-04-15T14:13:45", "dateModified": "2024-04-15T14:13:45", "author": { "@type": "Person", "name": "www.obidense-br.parainforma.com", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Portal Obidense ", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/files/2018-04-14%2017_46_11.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }
BRASIL - O jornal O Estado de S.Paulo defendeu, em editorial no sábado (14), o direito à crítica aos “exageros” do Supremo Tribunal Federal (STF) a fim de “aperfeiçoar” o trabalho da Corte. No texto, o veículo de imprensa avalia que o prório STF tem minado sua legitimidade ao atropelar sua jurisprudência e atuar de modo “claramente político”, colaborando para a “insegurança jurídica” e intervindo em competências do Legislativo.
– Ao contrário do que parecem pensar alguns ministros do STF, criticar instituições democráticas não é necessariamente atacá-las ou ameaçá-las. Tampouco exigir sua autocontenção é ser extremista, e demandar que atuem conforme a lei não é deslegitimá-las. Ao contrário, quem faz tudo isso de boa-fé quer aperfeiçoá-las, isto é, quer instituições que não sejam ativistas, partidárias, arbitrárias, corporativistas ou pessoais – escreveu o periódico.
O jornal aponta que o debate público em um ambiente “genuinamente democrático” presume liberdade para questionar o poder, mas que nos tempos atuais críticas são encaradas como “atentados ao Estado Democrático de Direito”.
O Estadão, contudo, frisa que seu posicionamento não está de acordo com os ideais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de seus apoiadores e do empresário Elon Musk, que na visão do periódico, estariam utilizando a liberdade de expressão para interesses “indisfarçavelmente antidemocráticos” e por conveniência.
Entretanto, acredita que o STF tem se aproveitado de tal contexto para alegar uma “ameaça permanente e generalizada à democracia” e assim justificar “medidas juridicamente exóticas, quando não inteiramente desprovidas de base legal”.
– É o caso, portanto, de insistir que nem toda crítica ao Supremo tem, subjacente, a intenção de destruir a democracia. Exigir que o Supremo seja mais claro a respeito dos parâmetros que adota para as medidas drásticas que tem tomado em sua missão autoatribuída de salvar a democracia brasileira não é, nem de longe, minar sua legitimidade. Ao contrário, é constranger o Supremo a seguir o que vai na Constituição, como se isso já não fosse sua obrigação precípua, justamente por ser o guardião do texto constitucional – acrescentou.
Por fim, o jornal avaliou que o próprio Supremo tem destruído sua legitimidade, e frisa que demandar a contenção de seus ministros não é ser “golpista”, mas sim “republicano”.